"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.

vineri, februarie 03, 2006

"Medidas 'anti-OPA' têm dias contados" em Portugal e na Europa

Nos termos de um artigo da jornalista Sílvia de Oliveira, publicado no Diário Económico de hoje, "As medidas adoptadas pelas empresas cotadas para impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição (OPA), mais conhecidas por 'blindagem' de estatutos, poderão ter os dias contados. E o desaparecimento destas 'defesas' poderá ocorrer mais cedo do que se pensa. A Comissão Europeia iniciou já os trabalhos preparatórios conducentes à elaboração de uma proposta de directiva comunitária que incide sobre questões estatutárias e é natural que a temática da 'blindagem' venha a estar novamente em cima da mesa.
Conforme adiantou ao Diário Económico o presidente da autoridade de supervisão, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é natural que, a nível europeu, se caminhe para o desaparecimento deste tipo de medidas defensivas. 'Seja por determinação comunitária, seja por escolha das próprias empresas, face aos movimentos internacionais, prevê-se o fim da 'blindagem' de estatutos a médio prazo', sublinhou Carlos Tavares."
Este texto está acessível na íntegra.

Complementarmente, o também jornalista Luís Rego refere que "A Comissão Europeia vai receber 'nos próximos dias' um relatório sobre os direitos especiais do Estado junto de empresas privatizadas, conhecidos como 'golden shares', o que será uma peça fundamental na avaliação do comissário Charlie McCreevy sobre a necessidade de legislar sobre a matéria.
Não é a primeira vez que Bruxelas reflecte sobre isto. No início da década, por pressão da ex-comissária espanhola Loyola de Palácio, ponderou-se a criação de uma directiva fixando critérios para manter 'golden shares'. Mas os serviços jurídicos concluíram que é mais forte em termos legais invocar a violação do Tratado – do princípio da livre circulação de capitais – junto do Tribunal do que recorrer a nova legislação. Bruxelas tem vencido todos os casos de 'golden share' desde então, à excepção de um processo contra a Bélgica."
Esta peça pode ser igualmente lida em texto integral.

(As hiperligações foram acrescentadas)

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