"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.
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luni, septembrie 08, 2008

Las Termitas del Comercio Mundial

La siguiente es traducción de la descripción en inglés, presentada en el catálogo en línea del Oxford University Press, de un libro sobre Comercio Internacional, recientemente publicado:

Termites in the Trading System:
"Escribiendo con su habitual ingenio, garbo y elegancia, Bhagwati documenta el crecimiento de estos Acuerdos Preferenciales, las razones de su proliferación, y sus deplorables consecuencias, que incluyen la casi destrucción del principio de no discriminación que está en el corazón de la arquitectura del comercio de la posguerra y su sustitución por lo que él ha llamado un tazón lleno de un laberinto de preferencias. Bhagwati también documenta cómo los Acuerdos Preferenciales han socavado las perspectivas de la liberación multilateral del comercio, que actúan como escollos, en lugar de bloques de construcción, para el objetivo de alcanzar el libre comercio multilateral. En definitiva, Bhagwati demuestra convincentemente por qué la Acuerdos Preferenciales son las Termitas en el Sistema Comercial."

¿Hacia un libre comercio global o sólo acuerdos regionales?

Esta semana, la revista The Economist publica dos artículos, "A second best choice" y "After Doha", en los que presenta los pros y los cons de los Acuerdos Comerciales Regionales.

La pregunta de fondo que se hace The Economist es ¿son dichos acuerdos un "second best choice" luego del fracaso de la Ronda de Doha o por el contrario, son perjudiciales para el libre comercio mundial?

joi, iulie 05, 2007

"Relançadas as conversações de comércio mundial"

Como dá conta a jornalista Maria João Guimarães no Público de hoje, "As conversações sobre Doha não só não morreram como um acordo sobre o comércio mundial pode estar mais próximo - esta foi a mensagem deixada no final da cimeira UE-Brasil, que ontem se realizou no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, pelos três protagonistas da conferência de imprensa - o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente em exercício da UE, José Sócrates, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
'Nem a União Europeia nem o Brasil desistiram de continuar a tentar uma resolução equilibrada e justa para os problemas da globalização', disse Sócrates.
O presidente em exercício da UE sublinhou que ontem não se negociou - as negociações são feitas num quadro multilateral - mas afirmou que da reunião saiu 'um relançamento destas negociações' - e repetiu mais tarde que este 'relançamento' se faz depois de 'terem sido ouvidas e compreendidas as posições divergentes - mas isso é que é negociar, o acordo entre posições divergentes'. 'A hipótese que Doha estava morta encontrou aqui resposta à altura', garantiu. Na cimeira, o comissário europeu do Comércio Peter Mandelson terá afirmado, pegando na famosa frase de Mark Twain, que 'as notícias sobre a morte de Doha eram manifestamente exageradas'."
Este artigo está acessível em texto integral.

luni, iunie 25, 2007

"OMC cancela todas as reuniões previstas para esta semana"

Segundo o Diário Económico, "Os responsáveis das negociações agrícolas e sobre produtos industriais na Organização Mundial do Comércio (OMC) cancelaram hoje as reuniões previstas para esta semana entre os países membros, após o fracasso da reunião das quatro grandes potências negociadoras.
O Grupo dos Quatro (G-4), que integra aos Estados Unidos, a União Europeia, o Brasil e a Índia, reuniu-se sem êxito a semana passada em Potsdam (Alemanha) com o objectivo de dar um novo impulso ao processo de negociação da Ronda de Doha que está em curso na OMC.
Depois do fracasso, o director geral da OMC, Pascal Lamy, sublinhou sexta-feira passada a necessidade de uma 'acção urgente' para restaurar a confiança nas negociações.
No entanto, o presidente do comité das negociações agrícolas da OMC, o embaixador neozelandês Crawford Falconer, anunciou hoje o cancelamento da reunião para a qual convocara todos os Estados membros, assim como o dos outros encontros previstos para terça-feira com pequenos grupos de países."
Este artigo está acessível em texto integral.

joi, mai 31, 2007

"Durão Barroso apela ao recomeço das conversações da ronda de Doha"

O Diário Económico noticia que "O presidente da Comissão Europeia (CE), Durão Barroso, apelou hoje, em Bruxelas, a que a União Europeia aceite fazer cedências no âmbito da Organização Mundial do Comércio para desbloquear o acordo de liberalização comercial de Doha.
Ao discursar na abertura do 8º Fórum Económico de Bruxelas, José Manuel Durão Barroso decidiu 'abrir o jogo' da União Europeia (UE), sublinhando que todos os parceiros-chave devem contribuir para se chegar a um acordo.
A UE propõe 'cortes substanciais' nas taxas impostas à importação tanto a produtos agrícolas como a não agrícolas, oriundos de países em desenvolvimento, sublinhando que os 27 diminuíram os subsídios concedidos à agricultura.
Barroso deixou um aviso claro - nomeadamente aos países que integram o G8 que, na próxima semana, realizam uma cimeira em Berlim: 'se esta é uma negociação em que a Europa pára e outros não, não haverá acordo de Doha'.
As negociações iniciadas em Doha, em Novembro de 2001, prevêem o fim das medidas proteccionistas por parte dos países mais desenvolvidos.
O G8 é composto pelos sete países mais industrializados - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - e ainda a Rússia." (As hiperligações foram acrescentadas)

joi, martie 22, 2007

"UE condiciona acordo com Mercosul a resultados da ronda Doha"

Segundo o Dinheiro Digital, "O director geral de Relações Exteriores da Comissão Europeia, Eneko Landaburu, disse na quarta-feira, em Brasília, que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul está condicionado aos resultados da Ronda de Doha.
«O acordo União Europeia-Mercosul depende do que acertarmos em Doha», afirmou Landaburu a jornalistas, após participar da X Reunião da Comissão Mista União Europeia-Brasil, no Ministério brasileiro das Relações Exteriores.
«Do que vale reiniciar negociações (UE-Mercosul) sem que saibamos quais os resultados da Ronda de Doha, que é prioridade absoluta?», assinalou o representante europeu, destacando ser necessário um esforço maior dos Estados Unidos neste âmbito.
No comunicado conjunto da X Reunião da Comissão Mista UE-Brasil, as duas partes manifestaram «o sentimento de urgência» quanto às negociações da Ronda de Doha, paralisadas em meados no ano passado mas reactivadas após um acordo de líderes em Janeiro passado, durante o Fórum Económico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.
UE e Brasil acordaram também a realização, em Bruxelas, em Abril, de uma reunião para tratar da Conferência Internacional de Biocombustíveis, marcada para 05 de Julho. O presidente brasileiro Lula da Silva será uma das estrelas desta conferência, segundo Landaburu, já que o país é detentor da mais avançada tecnologia neste sector." (As hiperligações foram acrescentadas)
Esta notícia pode ser lida na íntegra.

luni, februarie 19, 2007

"França impede conclusão das negociações da Ronda de Doha"

No Diário Económico, o jornalista Tiago Silva dá conta que "Os ministros da Indústria da União Europeia pediram nesta segunda-feira aos seus parceiros nas negociações comerciais da Ronda de Doha que explorem novas maneiras de concluir as negociações com sucesso, mas a França impediu o estabelecimento dessa meta para 2007.
Os ministros concordaram que as possibilidades para um 'compromisso construtivo' deveriam ser exploradas e pediram aos parceiros chave que 'actuem no mesmo espírito de compromisso construtivo para concluir as negociações de modo vitorioso', disseram fontes da UE.
O pedido reproduz a posição semelhante do comissário de Comércio da UE, Peter Mandelson. A França, contudo, rejeitou acrescentar 'o mais rápido possível em 2007' às conclusões do encontro da segunda-feira, disseram as fontes.
A ministra francesa do Comércio, Christine Lagarde, afirmou no passado dia 9 que não via um progresso nas negociações sobre o comércio mundial a curto prazo e que uma nova política agrícola dos Estados Unidos era um obstáculo ao acordo. As negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) para reduzir as barreiras ao comércio foram paralisadas no ano passado com as divergências sobre as propostas para liberalizar o comércio, especialmente o agrícola. A França, maior defensora dos subsídios agrícolas da UE, tem repetidamente repreendido Mandelson por ir longe demais nas negociações.

Os ministros da Indústria da União Europeia pediram nesta segunda-feira aos seus parceiros nas negociações comerciais da Ronda de Doha que explorem novas maneiras de concluir as negociações com sucesso, mas a França impediu o estabelecimento dessa meta para 2007.
"

sâmbătă, ianuarie 27, 2007

"OMC: Ministros Comércio comprometem-se a relançar negociações"

O Dinheiro Digital noticia que "Os ministros do Comércio dos países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), reunidos este sábado em Davos, comprometeram-se a relançar as negociações 'para chegar a um largo acordo' comercial, segundo um comunicado divulgado pelo Governo suíço. Os ministros 'desejaram com veemência um rápido recomeço da actividade em grande escala em Genebra', onde se situa a sede da OMC, lê-se no comunicado.
Os ministros de 26 países membros da OMC e o comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, reuniram-se hoje de manhã, à margem do Fórum Económico Mundial de Davos, para tentar relançar as negociações sobre um novo acordo comercial. Estas negociações, designadas 'ciclo de Doha', estão suspensas desde o Verão de 2006 devido a desacordos profundos entre os países em desenvolvimento e os mais ricos sobre os direitos aduaneiros e os subsídios à agricultura.
'Devemos dizer ao mundo que o ciclo de Doha não está morto', disse Mandelson aos jornalistas, apelando a 'todo o mundo' para dar prova de tolerância nos próximos meses.
Este 'sinal claro' enviado pelos ministros 'recebeu o apoio dos dirigentes políticos e dos actores económicos reunidos em Davos', sublinha o Governo suíço no comunicado.
Vários dirigentes, entre os quais o presidente brasileiro, Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, declararam-se sexta-feira a favor do relançamento das negociações. Lula pediu que os Estados Unidos e a União Europeia reduzam os subsídios à agricultura.
A França tem-se oposto a novas concessões europeias em matéria agrícola. Segundo Mandelson, 'se as condições estiveram reunidas, a União Europeia está pronta a desempenhar o seu papel na agricultura'.
O ciclo de Doha, lançado em 2001, deveria ter sido concluído há dois anos." (As hiperligações foram acrescentadas)

sâmbătă, noiembrie 18, 2006

"APEC apela ao reinício das negociações na OMC"

De acordo com o Dinheiro Digital, "Os dirigentes do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (Apec) apelaram hoje ao recomeço das negociações no seio da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a liberalização das trocas, defendendo a necessidade 'urgente de sair do impasse actual'.
'Reafirmamos os nossos compromissos colectivos e individuais para concluir um acordo na OMC ambicioso e equilibrado', afirmaram, numa declaração, os chefes de Estado e de Governo dos 21 membros do bloco regional. No seu entender, para atingir esse objectivo, há uma necessidade 'urgente de sair do impasse actual e recolocar as negociações de Doha nos carris, com vista a uma conclusão sem demoras'.
As discussões iniciadas em 2001 na capital do Qatar têm por objectivo eliminar as barreiras aduaneiras no mundo, mas continuam a suscitar profundos desacordos entre norte-americanos, europeus e países em desenvolvimento, em particular quanto às subvenções agrícolas, estando bloqueadas desde Julho.
'Um ciclo de Doha bem sucedido contribuirá para o crescimento económico e a redução da pobreza. Deve fazê-lo criando novos fluxos comerciais e debruçando-se realmente sobre a dimensão do desenvolvimento', acrescenta a declaração da Apec.
A Apec representa 60% da produção económica mundial e mais de metade do comércio do planeta, juntando a Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Estados Unidos, Hong-Kong, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Singapura, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia e Vietname." (As hiperligações foram acrescentadas)

miercuri, noiembrie 15, 2006

"OMC preparara regresso à Ronda de Doha"

O Diário Económico noticia que "A Organização Mundial do Comércio (OMC) deve retomar na próxima quinta-feira as actividades relativas às negociações da Ronda de Doha sobre o comércio global, embora não existam sinais de soluções à vista.
A Ronda de Doha foi suspensa em Julho devido a profundas divergências, especialmente no que concerne à agricultura.
'Não estamos prontos para uma negociação plena, mas há uma ampla sensação de que os grupos de negociação devem voltar a reunir', afirmou um responsável da OMC.
O Director-Geral da OMC, Pascal Lamy, interrompeu as negociações de cinco anos, para que os principais países reflectissem sobre eventuais concessões.
A OMC anunciou esta quarta-feira que Pascal Lamy convocou uma reunião do Comité de Negociação Comercial para discutir uma eventual regresso à Ronda de Doha.
Os 149 países da OMC estão divididos a respeito de questões como agricultura, bens industriais, bens e serviços, temas tratados por grupos específicos que não se reúnem desde o final de Julho.
Os EUA estão sob pressão para aceitar cortes mais profundos nos seus subsídios agrícolas, exigindo em troca reduções significativas nas tarifas da União Europeia (UE) e de grandes países em desenvolvimento nas tarifas de importação agrícola. Os países em desenvolvimento, por sua vez, são pressionados para reduzirem as barreiras a bens industrializados.
Lamy alertou que, se não houver solução até o começo do próximo ano, a Ronda de Doha deve tornar-se a primeira negociação comercial global a fracassar desde a Segunda Guerra Mundial." (As hiperligações foram acrescentadas)

vineri, noiembrie 03, 2006

"OMC adverte para o fracasso iminente das negociações comerciais mundiais"

De acordo com o Diário Económico, "O director-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, alertou nesta sexta-feira para um fracasso iminente da Ronda de Doha, um desfecho que poderá arruinar os 60 anos de esforços para promover o crescimento económico com base na liberalização do comércio mundial.
Num artigo publicado no 'The Wall Street Journal', Lamy reforçou as suas advertências sobre o impacto 'fatal' que podem ter as novas medidas legislativas norte-americanas sobre as negociações comerciais realizadas no seio da OMC e suspensas no Verão. 'Só nos restam alguns meses para resgatar as negociações', escreveu Lamy, convocando os países mais influentes da OMC. 'Existe um momento em cada organização em que surge uma ameaça de fracasso. No que se refere às negociações da Ronda de Doha sobre o comércio mundial, estamos perto de alcançar esse momento', afirmou. 'O fracasso das negociações sobre o comércio mundial deitaria abaixo todo o sistema multilateral que sustenta a economia mundial há quase 60 anos', continuou Lamy.
No fim de Julho, o director-geral da OMC anunciou a suspensão por tempo indeterminado das negociações lançadas em 2001, na capital do Qatar, após uma fracassada reunião entre os seis grandes actores do grupo.
Na Ronda de Doha, que deveria ter sido encerrada em 2004, os 149 países membros da OMC devem conseguir um acordo para reduzir as tarifas aduaneiras aplicadas a produtos agrícolas e industriais. As negociações ocorrem durante as profundas divergências entre os países industrializados, de um lado, e países em desenvolvimento, do outro." (As hiperligações foram acrescentadas)

sâmbătă, octombrie 14, 2006

::Mercosur y UE pueden cerrar un acuerdo de libre comercio::

*Argentina*
Para el representante de la UE en la Argentina, las diferencias en la evolución de los bloques son más difíciles de resolver que las cuestiones de protección sectorial a la hora de definir el convenio. “Hay más compatibilidades que competencias” (entrevista)

A comienzos de noviembre, en Río de Janeiro, el Mercosur y la Unión Europea, retomarán las negociaciones técnicas para concretar un acuerdo de libre comercio, una posibilidad que se revitalizó desde la suspensión, sin fecha de las negociaciones en el marco de la Ronda de Doha.
La voluntad de acuerdo se potencia con las visitas a la Argentina, en paralelo, de las comisarias europeas de Relaciones Exteriores, Benita Ferrero Waldner, y de Agricultura, Marianne Fischer-Boel. El embajador de la Comisión Europea en Buenos Aires, Gustavo Martín Prada, cree que está todo dado para cerrar el acuerdo a la brevedad.

Notas de interes:

Ordenan levantar medida de inhibición general de bienes a una fallida La justicia resolvió así porque la fallida obtuvo mayoría de votos para la propuesta concordataria y la aprobación de acreedores para levantar dicha medida."Macromet SA s/ concurso preventivo s/ incidente de apelación".

Rechazan homologación de APE presentado por una persona física Sostienen que el acuerdo carecía de registración contable y no acreditaba la conformación del pasivo ni contaba con recursos para cumplir la propuesta."Menzildjian de Pellegri Anelga s/ acuerdo preventivo extrajudicial".
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joi, octombrie 12, 2006

"Parlamento Europeu vota a favor do acordo UE-Mercosul"

O Diário Económico noticia que "O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira por grande maioria um relatório que pede à União Europeia que feche o "quanto antes" um acordo de livre comércio com o Mercosul, bloqueado pelas negociações da Ronda de Doha da OMC, segundo fontes parlamentares.
Num momento em que ambos os blocos discutem retomar as negociações bilaterais, o que deve ocorrer em Novembro, o Parlamento europeu insistiu na necessidade de fechar um acordo classificado de 'objectivo estratégico prioritário' para a UE.
O relatório do eurodeputado galego Daniel Varela (Partido Popular Europeu, PPE, direita) recebeu 489 votos a favor, 75 contra e 7 abstenções.
'Ter acesso a um mercado de 230 milhões de pessoas, seguindo a pauta de outros acordos de livre comércio firmados com êxito pela UE com o México e o Chile, é essencial para as empresas europeias e, reciprocamente, para as desses países', afirmou Varela.
As discussões entre a UE e o Mercosul, que dariam lugar à maior área de livre comércio do mundo, com cerca de 700 milhões de pessoas, iniciaram-se em 1999 e não tiveram sucesso até à data-limite de 2004.

Ambas as partes relançaram as discussões em Setembro de 2005.
Nos últimos dias, tanto a Comissão Europeia como o Mercosul deram a entender que existe uma 'janela de oportunidade' para avançar de forma paralela à Ronda de Doha, e por isso poderão reunir-se para negociar na segunda semana de Novembro, no Rio de Janeiro, confirmou nesta quinta-feira o porta-voz europeu Peter Power."

luni, august 14, 2006

"A ronda de todos os fiascos"

"As esperanças depositadas numa ronda de negociações comerciais em prol do desenvolvimento – que criasse oportunidades para os países em desenvolvimento poderem crescer e reduzir a pobreza – caíram por terra. E embora se chorem lágrimas de crocodilo, importa antes de mais calibrar as desilusões. Pascal Lamy, director-geral da Organização Mundial de Comércio, lutou arduamente para baixar a fasquia das expectativas para que, quaisquer que fossem os resultados, estes trouxessem pelo menos alguns benefícios para os países mais pobres.
O fiasco não foi, por isso, uma surpresa: os EUA e a UE há muito que renunciaram às promessas feitas em 2001, em Doha, para reajustar os desequilíbrios da última ronda de negociações. Além disso, o desinteresse dos EUA face ao multilateralismo e a obstinação em colocar os seus interesses políticos em primeiro plano, triunfaram uma vez mais." Assim começa um muito interessante artigo de Joseph E. Stiglitz, Prémio Nobel de Economia em 2001, também publicado no Diário Económico e a ler na íntegra!

vineri, august 04, 2006

"Acordo na Ronda de Doha continua a ser prioridade da UE"

De acordo com o Diário Económico, "Conseguir um acordo para fechar o ciclo da Ronda de Doha sobre a liberalização do comércio mundial continua sendo a prioridade da política comercial da União Europeia, que no entanto estuda a conclusão de acordos regionais devido ao atraso nas negociações multilaterais.
Segundo um artigo publicado no jornal 'Le Figaro' do comissário europeu do comércio, Peter Mandelson, 'Doha continua no centro das prioridades da política comercial europeia'. 'A Europa deverá estudar a possibilidade de concluir acordos comerciais regionais. Mas essas iniciativas não podem substituir Doha e o sistema multilateral. São complementares', argumentou Mandelson.
A UE mantém a proposta de reduzir os subsídios e as tarifas alfandegárias para produtos agrícolas, que tinha apresentado nos últimos meses de negociação. 'Teremos que demonstrar com toda a convicção' os benefícios da abertura dos mercados, disse o comissário.
O dirigente europeu afirmou que 'Organização Mundial do Comércio continua sendo o principal instrumento para garantir os interesses da Europa e do desenvolvimento do sistema comercial mundial'. No entanto, admitiu que a retomada das negociações 'não será fácil no plano político e parece improvável num futuro muito próximo, mas é obrigatória'.
Mandelson considerou a suspensão das negociações por um período indeterminado um grande empecilho para o comércio mundial. Ele opinou que já haviam sido alcançados 'progressos consideráveis', e alertou para o risco de perder o objectivo do ciclo de Doha: 'a consolidação de um programa de reformas fundamentais nos subsídios agrícolas nos países ricos'." (As hiperligações foram acrescentadas)

joi, iulie 27, 2006

"Membros da OMC aprovam suspensão das negociações do Ciclo de Doha"

Segundo o Público Última Hora, "Os 149 países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) aprovaram tacitamente a suspensão 'sine die' de cinco anos de negociações destinadas a instaurar um sistema comercial mais equitativa em favor dos países pobres.
Numa reunião do Conselho-Geral da OMC, a instância máxima da organização, os membros tomaram 'devida nota' do relatório do director-geral, Pascal Lamy, que recomendou a suspensão das discussões sem fixar data para a sua retoma.
Segunda-feira, Lamy recomendou a suspensão do ciclo de negociações do Ciclo de Doha, lançado em 2001 na capital do Qatar, após o fracasso de uma reunião entre seis grandes actores da OMC (Austrália, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e União Europeia)."
Este artigo está disponível em texto integral.

miercuri, iulie 26, 2006

"UE estuda negociar com o Mercosul após fracasso na OMC"

De acordo com o Diário Económico, "O comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, deve-se reunir com o ministro das Relações Externas do Brasil, Celso Amorim, no final de Agosto para decidir se a União Europeia (UE) vai retomar as negociações para um acordo de livre comércio com o Mercosul, independentemente do fracasso ou não da Ronda de Doha.
Mandelson sempre defendeu que as conversas com o bloco sul-americano deveriam esperar pela conclusão de Doha e ter como base os parâmetros estabelecidos na OMC, mas agora admite que essa decisão tem de ser revista. 'Tenho que reflectir sobre isso e conversar com Amorim e os companheiros do Mercosul antes de chegar a uma conclusão', disse o comissário, que negou a esclarecer quais os factores que serão avaliados. 'Só voltarei a pensar nisso depois das minhas férias, no final de Agosto'.
Apesar de lamentar o que chamou de 'uma enorme oportunidade perdida, com implicações sistémicas sérias para o comércio multilateral', Mandelson ainda acredita que a Ronda pode ser salva. 'As diferenças entre todos os envolvidos não foram grandes. Podemos chegar a um acordo que renda verdadeiros benefícios económicos tanto para os países em desenvolvimento como para os desenvolvidos, mesmo que não seja no nível mais alto que alguns negociadores queriam'.
Mandelson afirmou que 'a Europa continua comprometida com a Ronda' e que a negociação na OMC ainda é a 'principal prioridade da política de comércio internacional da UE, que lutará pela sua conclusão'.
Entretanto, admitiu que não tem ideia de quando as conversas poderão ser reiniciadas. 'Duvido que isso será logo. Mas insisto em que devemos retomar as ofertas que já estão sobre a mesa e recomeçar as negociações assim que as circunstâncias o permitirem'." (As hiperligações foram acrescentadas)

marți, iulie 25, 2006

"Comércio: Europa responsabiliza Estados Unidos pelo fracasso das negociações"

De acordo com o Público Última Hora, "O comissário europeu para o Comércio, Peter Mandelson, responsabilizou hoje os Estados Unidos pelo fracasso das negociações na Organização Mundial de Comércio (OMC) sobre uma nova ordem comercial mundial, acusando Washington de se recusar a reduzir mais as subvenções agrícolas.
Mandelson disse aos jornalistas que o fracasso das negociações entre as seis potências – Austrália, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e União Europeia – ontem e hoje em Genebra teria sido “facilmente evitada” se cada um tivesse sido mais flexibilidade. 'Todos o fizemos, menos os Estados Unidos', disse Mandelson. 'Os Estados Unidos foram incapazes, ou não quiseram, mostrar flexibilidade sobre a questão das subvenções agrícolas'. Washington 'considerou preferível suspender as negociações comerciais nesta fase', um gesto que a 'União Europeia lamenta profundamente'."
Este artigo pode ser lido em texto integral.

luni, iulie 24, 2006

"Fracassa a reunião de protagonistas da OMC"

Segundo o Diário Económico, "As negociações entre os seis grandes protagonistas da Organização Mundial do Comércio (OMC) - Austrália, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e União Europeia - fracassaram e não serão retomadas no final da semana, como estava previsto, informaram fontes diplomáticas esta segunda-feira em Genebra.
'As conversações fracassaram. Não há outra reunião prevista', declarou um diplomata depois de uma breve reunião na sede da OMC entre os ministros do Comércio dos seis países e o comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson. O diplomata destacou que o conjunto dos 149 países membros da organização deve decidir se convém ou não suspender o ciclo de negociações da ronda de Doha, iniciada em 2001 na capital do Qatar e que deve ser concluída até ao final do ano.
'Como o G6 não é capaz de reduzir as suas divergências, não existe nenhuma possibilidade de que os outros participantes possam chegar a um acordo. Não sabemos muito bem que outra coisa pode ser feita, além de suspender as negociações', acrescentou."

miercuri, mai 31, 2006

"OMC: Lamy convoca ministros para Genebra no final de Junho"

Segundo o AgroNotícias, "A Organização Mundial do Comércio (OMC) pediu hoje a presença dos ministros do Comércio dos Estados-membros em Genebra no final de Junho, para tentar salvar as negociações sobre a liberalização das trocas mundiais.
Numa reunião, o director-geral da OMC, Pascal Lamy, explicou aos 149 países membros que 'uma implicação directa dos ministros' seria necessária durante a última semana de Junho.
O objectivo da reunião será de chegar a um acordo sobre a redução dos direitos alfandegários sobre os produtos agrícolas e industriais, o ponto mais delicado do ciclo de negociação de Doha lançado em 2001 na capital do Qatar e que já se atrasou um ano e meio."
Este artigo está acessível em texto integral.