Como da conta um artigo do jornalista Pedro Salazar no Diario Economico, "A maioria dos deputados do Partido Popular Europeu (PPE) e a generalidade dos parlamentares dos novos Estados-membros rejeitaram anteontem à noite o acordo ensaiado no mesmo dia pelos líderes dos dois maiores grupos no hemiciclo europeu, e que previa a amputação da regra do princípio de origem da polémica Directiva (dos serviços) Bolkestein, recuperando a incerteza sobre o voto em plenário no dia 16.
Após a reacção favorável dos sindicatos europeus ao acordo conseguido, na quarta-feira, pelo grupo de alto nível formado por dirigentes de topo do PPE e do Partido Socialista Europeu (PSE), à noite foi a vez dos defensores da directiva anunciarem o seu desacordo. E, se no caso dos membros do 'Velho Continente' as opiniões variam de acordo com a corrente política, no caso dos euro-deputados dos oito países do leste – que, pressionados pelas respectivas capitais, podem acabar por se abster na votação – a posição é, genericamente, consensual.
'Durante dez anos, foi-nos pregado o dogma da liberdade de movimento de cidadãos, capitais, bens e serviços', confessou Edith Herczog, deputada do PSE- Hungria e uma defensora da directiva. Por isso, sublinhou a também membro da Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu, 'o artigo 16 põe em jogo os nossos valores'. E terminou garantindo: 'Não entrámos na União Europeia para arruinar a protecção social'. Já Malgorzata Handzlik, eurodeputada do PPE-Polónia e também membro da CMI-PE, afirmou-se espantada com o facto de o grupo que negociou o compromisso não incluir nenhum membro eleito pelos novos."
Após a reacção favorável dos sindicatos europeus ao acordo conseguido, na quarta-feira, pelo grupo de alto nível formado por dirigentes de topo do PPE e do Partido Socialista Europeu (PSE), à noite foi a vez dos defensores da directiva anunciarem o seu desacordo. E, se no caso dos membros do 'Velho Continente' as opiniões variam de acordo com a corrente política, no caso dos euro-deputados dos oito países do leste – que, pressionados pelas respectivas capitais, podem acabar por se abster na votação – a posição é, genericamente, consensual.
'Durante dez anos, foi-nos pregado o dogma da liberdade de movimento de cidadãos, capitais, bens e serviços', confessou Edith Herczog, deputada do PSE- Hungria e uma defensora da directiva. Por isso, sublinhou a também membro da Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu, 'o artigo 16 põe em jogo os nossos valores'. E terminou garantindo: 'Não entrámos na União Europeia para arruinar a protecção social'. Já Malgorzata Handzlik, eurodeputada do PPE-Polónia e também membro da CMI-PE, afirmou-se espantada com o facto de o grupo que negociou o compromisso não incluir nenhum membro eleito pelos novos."
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