"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.
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luni, noiembrie 17, 2008

"Consumidores: A Comissão Europeia acolhe a primeira cimeira de alto nível UE-China-EUA sobre a segurança dos produtos"

Segundo a Sala de Imprensa da U.E., "A Comissária responsável pela defesa dos consumidores, Meglena Kuneva, a presidente da Consumer Product Safety Commission (comissão de segurança dos produtos de consumo) dos EUA, Nancy Nord, e o vice-ministro chinês da AQSIQ (administração geral para a vigilância da qualidade, da inspecção e da quarentena), Wei Chuanzhong, reuniram-se hoje em Bruxelas na primeira cimeira trilateral de alto nível sobre a segurança dos produtos. Esta reunião de alto nível pretende enviar um sinal político forte da determinação de todas as partes em manter a prioridade da segurança dos produtos na agenda política internacional, reconhecendo que os mercados livres só podem existir com base numa gestão sólida e segura das cadeias globais de abastecimento dos produtos. Esta reunião tripartida intensificará a cooperação entre a UE, a China e os EUA. Antes do início da reunião de alto nível, a Comissária Kuneva, a Comissária Vassiliou e o vice-ministro Wei assinarão um memorando de entendimento revisto que reforça a cooperação bilateral entre a UE e a China na aplicação de normas de segurança dos produtos e intensifica a cooperação e a troca de informação sobre a segurança dos alimentos. A seguir serão acordados e apresentados no comunicado de imprensa conjunto domínios prioritários de acção trilaterais, que incluem a rastreabilidade dos produtos, a cooperação das três partes em normas de segurança dos brinquedos, a troca de experiências e as acções comuns de aplicação da legislação. Por fim, o debate centrar-se-á sobre as iniciativas destinadas a melhorar a troca de informações entre as partes no que diz respeito aos alertas e às recolhas, tendo por base, nomeadamente, a nova legislação dos EUA em matéria de segurança dos produtos, que permitirá uma troca de informações mais aberta no âmbito da recolha de produtos e dos produtos perigosos. As actividades de hoje integram a iniciativa mais vasta da semana da segurança dos produtos, patrocinada pela Comissão, que decorrerá de 17 a 21 de Novembro."

Este comunicado foi, também, distribuído nas Línguas Portuguesa e Espanhola.

marți, iulie 29, 2008

"OMC: Negociações terminam sem acordo"

O DinheiroDigital noticia que "As negociações sobre a liberalização do comércio mundial terminaram hoje em Genebra sem acordo, devido à disputa dos Estados Unidos, China e Índia sobre a cláusula de salvaguarda.
A cláusula de salvaguarda permitiria a um país aplicar direitos excepcionais sobre produtos agrícolas face a um forte aumento das importações ou uma baixa dos preços com o objectivo de proteger os seus próprios agricultores.
Enquanto Nova Deli e Pequim desejam que o patamar de desencadeamento deste mecanismo seja colocado relativamente baixo, Washington está contra, considerando que poderia transformar-se num instrumento proteccionista.
O ministro neo-zelandês do Comércio, Phil Goff confirmou o falhanço de nove dias de negociações e afirmou ser improvável que os negociadores se voltem a encontrar antes do meio do próximo ano.
O porta-voz da União Europeia, Peter Power considerou o falhanço das negociações como uma 'machadada na confiança da economia global'.
Fontes da reunião disseram que a disputa entre os EUA, a China e a Índia no que diz respeito à cláusula de salvaguarda das importações agrícolas terminou com qualquer esperança de um acordo.
O director-geral da organização, Pascal Lamy deverá explicar as razões do falhanço aos 153 estados membros da OMC.
Iniciadas em Novembro de 2001 em Doha, no Qatar, as negociações sobre a liberalização do comércio mundial deviam estar concluídas em 2004, mas foram sendo repetidamente interrompidas devido às grandes divisões entre os países ricos e os países em desenvolvimento." (As hiperligações foram acrescentadas)

luni, iulie 28, 2008

"Estudo do BM aponta Empresa na Hora como caso de sucesso"

Como dá conta o DinheiroDigital, "Portugal surge como caso de sucesso num estudo do Banco Mundial (BM) pela medida Empresa na Hora, lançada em 2005, que permitiu reduzir o número de procedimentos e o tempo de espera para iniciar um negócio.
O estudo 'Celebrating Reform 2008', sobre as reformas efectuadas em todo o mundo, apresenta a medida Empresa na Hora, dizendo que 'o seu sucesso inspirou outros países', tendo Angola e Cabo Verde pedido apoio legal e técnico, com base no modelo português.
Países tão diferentes como a Eslovénia, Hungria, Egipto, Moçambique, Chile, Brasil, Finlândia, Suécia ou China - indica o mesmo documento - visitaram o serviço Empresa na Hora para conhecer a forma como Portugal facilitou o processo de iniciar uma empresa.
O estudo do Banco Mundial refere que Portugal é agora um dos países onde é mais fácil iniciar um negócio ou começar uma empresa, sendo necessários somente sete procedimentos, sete dias e 600 euros. Em 2005, era necessário que os empresários passassem por 11 procedimentos e esperassem 78 dias, com um custo de dois mil euros, acrescenta."
Este artigo pode ser lido na íntegra.

marți, septembrie 04, 2007

Creciente desconfianza de los consumidores europeos en relación con los productos importados de China

El verano de 2007 se ha caracterizado por las inquietantes noticias relativas a los riesgos que presentan los productos chinos: juguetes, dentífricos e incluso los alimentos.
El resultado no se ha hecho esperar: los consumidores europeos desconfían de la inocuidad de los productos en cuestión (probablemente, con la excepción de las prendas de vestir y el calzado, cuyos precios siguen siendo una de las razones de su éxito).
Entre los productos incriminados destacan los juguetes retirados por Mattel, aunque en ese caso la sospecha de falta de inspección no sólo se refiere a los productores chinos, sino que se extiende también a la empresa norteamericana (que, supuestamente, no controlaba mínimamente los productos que comercializaba).

Véase, en relación con los controles sobre los juguetes para garantizar la seguridad a la
ciudadanía: http://www.consumo-inc.es/noticias/interior/notasdeprensa/frame/documentos/16082007-Seguridad%20Juguetes.pdf

luni, februarie 05, 2007

"Chineses copiam panela nacional"

Como relata o jornalista João Carlos Malta no Correio da Manhã, "Depois de uma semana a falar de negócios da China, convém não esquecer os outros, os que trazem muitos problemas. Uma das mais importantes empresas portuguesas, a Silampos, sediada em Cesar, Oliveira de Azeméis, produtora de panelas de pressão e material de cozinha em inox com grande implantação no mercado mundial, tem travado uma luta inglória contra as imitações que vêm da China. As réplicas vão ao pormenor de até os livros de instruções e erratas serem copiados à letra. Os prejuízos fazem-se sentir e a empresa, ano após ano, é obrigada a desinvestir no desenvolvimento tecnológico.
Os primeiros casos surgiram na Bélgica, em 2000, quando a Silampos foi informada por um cliente da existência de objectos contrafeitos. Rapidamente o importador/distribuidor foi avisado da situação da ilegalidade, tendo, aparentemente, cessado essa actividade. A partir daí multiplicaram-se os casos – em 2003 foi em Mellila, no Sul de Espanha, em 2004 na Palestina e no ano seguinte na Argélia." (A hiperligação foi acrescentada)
Este artigo está acessível em texto integral.

luni, septembrie 11, 2006

"Portugal pede à UE medidas 'antidumping' para calçado chinês"

Como revela a jornalista Ilidia Pinto no Diario de Noticias de hoje, "Fernando Serrasqueiro, secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, enviou uma carta aos ministros da Economia e Comércio de 14 Estados membros da União Europeia, entre os quais a Alemanha, Holanda e Reino Unido, apelando à 'solidariedade' em torno da proposta de Bruxelas de imposição de medidas antidumping definitivas sobre a importação de calçado da China e do Vietname.
O voto contra de 14 Estados membros do Comité à proposta de Bruxelas de imposição de direitos definitivos de 16,5% para a China e de 10% para o Vietname na última reunião do Comité deixou o secretário de Estado 'surpreendido' e 'desapontado'. E levou Fernando Serrasqueiro a dirigir-se aos titulares das pastas da Economia e Comércio de países como a Áustria, Suécia, Estónia ou Letónia, entre outros, para lembrar que 'a indústria de calçado comunitária perdeu mais de mil empresas nos últimos cinco anos, 27 mil trabalhadores ficaram sem trabalho e o volume de vendas caiu 30%'. Dizendo-se ciente da complexidade desta questão, nomeadamente em resultado do número de importadores, retalhistas e empresas deslocalizadas envolvidas, o governante sublinha, no entanto, que 'as suas posições e interesses foram devidamente tidos em conta no contexto do interesse comunitário', pelo que estas razões já não poderão servir como fundamento para justificar uma decisão de rejeição de um caso 'tão claro de dumping, prejuízo e causalidade'.
O nível de direitos propostos 'está, efectivamente, muito abaixo das margens de prejuízo encontradas', o que 'não só tem em consideração a complexidade do processo', refere a missiva, mas também 'permite assegurar que os consumidores não sejam afectados negativamente por medidas antidumping de valor reduzido'. E acrescenta que 'ficou demonstrado que os importadores, distribuidores e retalhistas não serão afectados de forma significativa pela imposição de medidas, já que esta afecta apenas 9% do total do calçado vendido na UE'.
Por fim, e lembrando que o Conselho da UE irá votar a proposta de medidas definitivas no início de Setembro, Fernando Serrasqueiro apela 'à solidariedade europeia em torno desta questão'."

marți, septembrie 05, 2006

"China promete cumprir os seus compromissos com a OMC"

Segundo o Diário Económico, "O ministro do Comércio da China, Bo Xilai, garantiu que o seu país cumprirá os seus acordos com a Organização Mundial do Comércio (OMC), em resposta às recentes críticas dos Estados Unidos e da Europa ao proteccionismo chinês, informa hoje o jornal 'China Daily'.
'Estamos a promover activamente a abertura de mercados, e eu prometo que a China abrirá todos os mercados, especialmente os bancos e as telecomunicações, antes da data limite (Dezembro de 2006)', afirmou Bo ontem à noite, num jantar com líderes empresariais e económicos da União Europeia (UE).
Há algumas semanas, o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson, criticou as barreiras que as empresas estrangeiras enfrentam na China. Ele disse que o país ainda se comporta à margem da OMC.
Bo, no entanto, afirmou que está 'orgulhoso com a grande coragem da China na abertura de mercados e nas boas-vindas às empresas estrangeiras'. 'Nos próximos cinco anos a economia chinesa continuará firme e saudável, e a registar um dos crescimentos mais rápidos do mundo', afirmou Bo, um dos favoritos para o cargo de vice-ministro no próximo congresso do Partido Comunista.
O ainda palpável proteccionismo chinês em sectores como o bancário e o das infra-estruturas, que deveria acabar em 2007, não foi a única inquietação mostrada pelos europeus durante o evento. 'A pirataria e os direitos da propriedade intelectual são nossas principais preocupações', disse Janssens de Varebeke, presidente da Câmara do Comércio da UE [na China].
A China entrou para a OMC em Dezembro de 2001 e comprometeu-se a liberalizar, em cinco anos, os bancos, as telecomunicações e os seguros, além de resolver o problema dos direitos de propriedade intelectual. No entanto, os EUA e a UE acusam o país de voltar a utilizar políticas industriais que favorecem as suas empresas e discriminam as estrangeiras." (As hiperligações foram acrescentadas)

miercuri, august 30, 2006

"UE quer aplicar tarifas ao calçado da China e do Vietname"

O Público adianta que "A Comissão Europeia irá propor hoje, em Bruxelas, a aplicação de tarifas aduaneiras à importação de sapatos de couro da China e do Vietname, uma medida apoiada por países como Portugal mas rejeitada por uma maioria de estados-membros.
O porta-voz do comissário europeu responsável pelo Comércio, Peter Mandelson, reconheceu que a matéria é 'muito sensível' tendo os 25 de tomar, por maioria simples, uma decisão definitiva sobre a questão até 6 de Outubro.
Segundo fonte comunitária, nas próximas semanas deverão aumentar as tensões entre os países proteccionistas (Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Polónia) e os que defendem a abertura dos mercados (Reino Unido, Alemanha e países nórdicos).
Numa reunião realizada a 4 de Agosto, 14 estados-membros dos 25 rejeitaram a proposta que Mandelson irá formalizar quarta-feira, um mecanismo que instaura durante cinco anos uma taxa fixa de 16,5 por cento sobre os sapatos de couro provenientes da China e de 10 por cento sobre os fabricados no Vietname.
Se a maioria dos países da UE continuar a não apoiar a proposta da Comissão Europeia, as medidas preliminares anti-dumping introduzidas em Abril último desaparecerão e sapatos de couro muito baratos irão entrar na Europa. Os países 'proteccionistas' pretendem proteger a sua indústria tradicional de calçado de importações baratas da Ásia.
Importadores e retalhistas estão contra o aumento das tarifas, defendendo que as medidas 'proteccionistas' são prejudiciais para os consumidores, visto que implicam um aumento dos preços.
Ficam excluídos da proposta da Comissão o calçado de criança e o calçado desportivo de alta tecnologia. No primeiro caso, atendendo a que as crianças têm a necessidade de mudar frequentemente de calçado, no segundo por o mercado europeu não produzir em quantidade suficiente."

vineri, iulie 21, 2006

"Portugal contra novas regras para importação de calçado"

Como dá conta um artigo de Alexandra Lobão, publicado no Jornal de Notícias de hoje, "Portugal foi um dos países produtores de sapatos que ontem levantaram reservas à solução preconizada pelo comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, para resolver o contencioso que a UE tem com China e Vietname, por causa das importações de sapatos, que concorrem de forma desleal com os sapatos europeus dentro do mercado comunitário.
Tal como outras delegações presentes na reunião do Comité Anti-Dumping da União Europeia, em Bruxelas, a delegação portuguesa questionou o que estima ser a excessiva generosidade do regime com que o comissário Mandelson se propõe substituir os direitos anti-dumping provisórios, aplicados aos sapatos chineses e vietnamitas desde 7 de Abril último. Na ocasião, ao cabo de uma investigação anti-dumping, a Comissão concluíra pela existência de uma concorrência desleal (vendas abaixo do custo de produção graças a ajudas públicas ilegais) por parte dos dois países, em prejuízo da indústria comunitária."
Este texto está acessível na íntegra.

duminică, aprilie 16, 2006

"China foi o país de origem de 77% das contrafacções em 2005", apreendidas em Portugal

Como revela um artigo de Lucília Tiago no Jornal de Notícias de hoje, "É cada vez maior o valor e mais vasto o volume das mercadorias contrafeitas e pirateadas. Só as Alfândegas apreenderam, em 2005, cerca de 7,2 milhões de euros destes produtos - mais do dobro do que o conseguido em 2004. Vestuário, marroquinaria, CD, DVD e telemóveis são os mais falsificados, sendo que a maior parte (77%) das mercadorias apreendidas pelas autoridades portuguesas durante todo o ano passado era proveniente da China.
Os números são avassaladores à escala global estima-se que o fenómeno da contrafacção e da pirataria represente entre 5% a 7% do comércio mundial; que origine um prejuízo anual de 450 mil milhões de euros; e que coloque em perigo mais de 200 mil postos de trabalho, metade dos quais só na Europa.
Os motivos de tanto prejuízo são fáceis de avaliar. Além das receitas fiscais que os Estados perdem, há ainda os estragos que esta actividade paralela causa às empresas 'atacadas'. E o consumidor também corre riscos, principalmente quando adquire (conscientemente ou não) determinadas gamas de produtos - como medicamentos, brinquedos, aparelhos eléctricos ou peças de carro.
Os valores e o volume das apreensões ocorridas em Portugal em 2005 evidenciam, por um lado, que há cada vez mais produtos contrafeitos e pirateados disponíveis e, por outro, que as autoridades têm também reforçado a sua acção fiscalizadora." (A hiperligação foi acrescentada)
Este texto está acessível na íntegra.

vineri, aprilie 07, 2006

Em Pequim, "Mercado de falsificações queixa-se de ter sido vítima de armadilha"...

Segundo o Diário Económico, "O Mercado da Seda, o mais famoso local de venda de falsificações de Pequim, pela qual foi condenado ao pagamento de milhares de euros em indemnizações, acusou cinco marcas internacionais de 'terem montado uma armadilha', refere hoje a imprensa.
Em Dezembro, um tribunal de Pequim ordenou o operador do mercado e os donos de cinco pontos de venda de artigos falsificados a pagar uma multa de 10,7 mil euros a cada uma das marcas - Burberry, Chanel, Gucci, Louis Vuitton e Prada -, por violações de propriedade intelectual.
Os suspeitos recorreram da sentença para o Tribunal de instância superior de Pequim e, durante as audiências do apelo, acusaram as marcas de terem enviado pessoas ao mercado para comprar expressamente bens falsificados, refere o jornal oficial chinês 'China Daily'.
Wang Zili, gerente do mercado, acusou as cinco companhias de 'maliciosamente terem induzido os vendedores do mercado a vender os produtos falsos', e defendeu que o mercado não pode ser considerado responsável por ser impossível vigiar todos os vendedores em todas as alturas, adianta o jornal."
Este artigo está acessível em texto integral.

vineri, februarie 24, 2006

"UE impõe tarifas extra às importações de sapatos"

Nos termos de um artigo da jornalista Mónica Silvares, publicado no Diário Económico de hoje, "O comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, propôs ontem instaurar tarifas progressivas de 'anti-dumping' sobre as importações de sapatos de couro da China e do Vietname.
'A investigação da Comissão às queixas de 'dumping' nos sapatos de couro da China e do Vietname encontrou provas evidentes de intervenção estatal, 'dumping' e penalização das empresas europeias', revela um comunicado ontem emitido pelo gabinete do comissário europeu Peter Mandelson. O responsável sugeriu assim aos Estados-membro a imposição progressiva, ao longo de cinco meses, de tarifas equivalente a 19,4% do preço das importações dos sapatos chineses e de 16,8% de sapatos vietnamitas."
Este texto está acessível na íntegra, assim como o Comunicado da Sala de Imprensa da U.E. que lhe serviu de fonte.

Actualização: também segundo o Diário Económico, a "China
[está] 'descontente' com taxas 'anti-dumping' da UE sobre o calçado"...

marți, februarie 21, 2006

Importações de calçado: "Pequim quer resolver disputa com a UE segundo regras da OMC"

De acordo com o Diário Económico, "O Governo chinês instou hoje a União Europeia (UE) a utilizar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) para resolver a actual disputa comercial sobre a importação de sapatos chineses para a Europa.
'Pensamos que os dois lados devem respeitar-se mutuamente e seguir o princípio da igualdade e resolver a questão de acordo com as regras da OMC', disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Liu Jianchao, em conferência de imprensa de rotina.
A partir do próximo mês de Abril, a UE vai aplicar tarifas de importação de até 20% sobre alguns tipos de sapatos manufacturados na China e no Vietname, para impedir qeu sejam comercializados no mercado europeu a um preço inferior ao de custo.
Liu disse ainda que as disputas comerciais são um resultado do aumento do comércio bilateral, e que podem ser resolvidas de forma amigável.
A Comissão Europeia (CE) iniciou a investigação 'anti-dumping' em Junho de 2005, após queixas de várias países da UE produtores de sapatos, liderados pela Itália. Desde o início das investigações, a CE acusou já de ‘dumping’ 130 fabricantes chineses, e o valor dos sapatos debaixo de investigação ascende aos 610 milhões de euros, (730 milhões de dólares norte-americanos) segundo dados da indústria do sector na China.
A UE importou no ano passado 95 milhões de pares de sapatos da China, no valor de 5 mil milhões de euros. A importação de sapatos de couro e tecido produzidos na China aumentou 700% nos primeiros quatro meses de 2005, quando foi abolido o sistema mundial de quotas de exportação, enquanto os preços de venda ao público registaram uma quebra de um terço, segundo dados da UE.
Segundo os dados oficiais chineses, o comércio entre a China e a UE foi em 2005 de 217,3 mil milhões de dólares norte-americanos, com as importações chinesas a aumentar 5% e as exportações 34%, ao longo do ano." (As hiperligações foram acrescentadas)

luni, februarie 06, 2006

"Consulado português em Xangai é pioneiro na diplomacia comercial"

O Diário Económico noticia que "O consulado-geral de Portugal em Xangai, a abrir em Março, é pioneiro na diplomacia económica ao estar planeado desde o início para albergar a representação diplomática e económica, disse hoje em Xangai o cônsul-geral português.
'Uma vez que o consulado de Portugal em Xangai e a delegação do Instituto de Empresas para os Mercados Externos (ICEP) são um projecto comum, quer em termos de espaço quer de recursos, esta é uma experiência-piloto de diplomacia económica de raiz', afirmou João Maria Cabral em declarações à Agência Lusa.
A nova representação diplomática portuguesa, um escritório de 350 metros quadrados no centro da capital económica, financeira e comercial da China, albergará o consulado e uma delegação do ICEP, incluindo um Centro Português de Negócios, com salas que durante três meses podem ser ocupadas pelos empresários em fase de arranque e onde recebem apoio da representação portuguesa." (A hiperligação foi acrescentada)
Este artigo está acessível em texto integral.

"China facilita instalação de empresas estrangeiras"

De acordo com o Público de hoje, "As empresas de capital estrangeiro que pretendam instalar-se na China vão deixar de precisar de uma autorização do Ministério do Comércio a partir do dia 1 de Março, revelou ontem a agência noticiosa chinesa Xinhua.
De acordo com um decreto governamental, citado pela agência chinesa, os departamentos comerciais locais e autoridades das zonas de desenvolvimento poderão passar a autorizar directamente a instalação de empresas estrangeiras.
O decreto publicado em Pequim sublinha que deixa de estar sujeita a autorização do Governo a instalação de empresas de comércio grossista e de pequenas e médias empresas retalhistas.
Desde que aderiu à Organização Mundial do Comércio, em 2001, a China tem vindo a tomar medidas para abrir o seu mercado a empresas estrangeiras.
A China recebeu no ano passado 60,3 mil milhões de dólares (49,8 mil milhões de euros) de investimento estrangeiro directo, uma descida ligeira em relação a 2004, quando cresceu 13 por cento. Ainda em 2005, o número de empresas estrangeiras com operações na China aumentou 0,7 por cento, com 44.001 novas companhias.
O país tornou-se no ano passado a quarta maior economia do Mundo, ultrapassando a Grã-Bretanha e a França, segundo números recentemente divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas. O PIB chinês cresceu 9,9 por cento em 2005, em comparação com 2004, e atingiu os 1.85 mil milhões de euros (18.232 mil milhões de reminbi)."

miercuri, februarie 01, 2006

"Novas leis chinesas facilitam investimento estrangeiro"

Nos termos de um artigo do jornalista Filipe Neves, também publicado no Diário Económico, "A partir de ontem, a legislação chinesa permite às empresas estrangeiras comprar percentagens superiores a 10% do capital das companhias nacionais. Segundo os analistas, as novas regras em vigor no Império do Meio poderão depressa dar início a um ciclo de aquisições por parte de firmas ocidentais.
Até ontem, aos grupos estrangeiros apenas era permitida a compra de acções 'não negociáveis', estando-lhes vedada a aquisição de ‘A-shares’. Mas as novas regras permitem a 'parceiros estratégicos estrangeiros' comprarem ‘A-shares’ de empresas chinesas, em percentagens superiores a 10% do capital das mesmas. Ou seja, e embora sob determinadas condições, esta alteração legislativa permite às empresas estrangeiras entrarem em força no capital das firmas chinesas.
Em 2005, o mercado de fusões e aquisições chinês cresceu 34% para 46,6 mil milhões de dólares, em grande parte devido aos investimentos estrangeiros nos principais bancos. Este valor poderá agora crescer ainda mais em 2006, dizem os analistas.
Embora as novas regras se refiram a 'parceiros estratégicos' - o que normalmente significa empresas -, as mesmas não fecham as portas a fundos de investimento internacionais. Contudo, os analistas alertam que nem tudo são rosas no mercado chinês: a grande dificuldade de qualquer investidor estrangeiro consiste em convencer os donos da empresas (em grande parte dos casos, o Estado), a abdicar do controlo."

vineri, ianuarie 20, 2006

"UE / Têxteis: Associação acusa comissário europeu de 'fechar os olhos' à indústria"

O Diário Económico noticia que "O presidente da Federação da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal acusou hoje o comissário europeu do Comércio de estar 'simplesmente a fechar os olhos' para as situações que ameaçam a indústria da União Europeia (UE).
'Não podemos ficar impávidos e serenos à espera que desapareça a nossa indústria', frisou José Robalo, que falava à agência Lusa na sequência de uma carta enviada pela federação ao comissário Mandelson, onde exigem algumas respostas face ao cenário em que vivem.
Segundo os industriais portugueses, o acordo conseguido pelos EUA prova que a Europa poderia ter feito 'muito melhor', satisfazendo os diferentes interesses internos e ainda manter um bom relacionamento comercial com a China.
É que, alertam, o problema com as importações da China não diz respeito só aos têxteis, mas é transversal a todas as industrias, o que deveria ser causa de grande preocupação não só para a Comissão Europeia, mas também para todos os países membros da UE." (A hiperligação foi acrescentada)
Este artigo está disponível em texto integral.

miercuri, ianuarie 18, 2006

Afinal, a "Delegação do ICEP em Xangai abre em Fevereiro"

A edição de hoje do Diário Económico noticia que "O ICEP-Portugal vai inaugurar no próximo mês de Fevereiro a delegação na cidade de Xangai, a capital económica da china, anunciou hoje o presidente do instituto, João Marques da Cruz.
'Estamos em condições de anunciar que a delegação do ICEP em Xangai abrirá em meados de Fevereiro,' disse João Marques da Cruz, no final de uma visita às futuras instalações, no centro da cidade, a capital económica, financeira e industrial da China.
À nova representação comercial caberá a coordenação geral das actividades do ICEP em toda a China, 'sem prejuízo das delegações já existentes em Macau e em Pequim', referiu Marques da Cruz, adiantando que o organismo vai contratar um mínimo de três novos quadros para as delegações no país, que o ICEP considera um mercado prioritário.
Outra das missões da delegação do ICEP em Xangai será dar a conhecer o mercado da cidade às empresas portuguesas, 'mostrar-lhes que a cidade consome os produtos da gama média-alta que Portugal tem capacidade de produzir', referiu Marques da Cruz." (A hiperligação foi acrescentada)
Este artigo está acessível em texto integral.

luni, ianuarie 16, 2006

"ICEP abre nova delegação em Xangai em Março"

Como dá conta um artigo do jornalista João Francisco Pinto no Diário Económico de hoje, "O presidente do ICEP vai assinar um protocolo de cooperação com o Conselho Chinês de Promoção do Comércio Internacional durante a sua visita de três dias à China que hoje se inicia.
O protocolo de cooperação prevê a defesa mútua do investimento bilateral entre Portugal e a China e passos futuros para desenvolver as relações económicas entre os dois países.
João Marques da Cruz vai a Pequim e Xangai, onde o organismo se prepara para abrir uma nova delegação que deverá começar a funcionar no final de Março, juntamente com o consulado-geral de Portugal. A delegação do ICEP em Xangai vai coordenar o trabalho de promoção da economia portuguesa que está a ser feito pelas duas delegações já existentes em Pequim e Macau, incluindo também um Centro Português de Negócios, para apoio aos empresários em fase de arranque." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

sâmbătă, ianuarie 14, 2006

Na China, "Cuidado com as imitações"

Como relata um artigo da jornalista Alexandra Coutinho no caderno de Economia do semanário Expresso, "As sentenças dos tribunais chineses, condenando com pesadas multas as empresas acusadas de contrafacção de produtos ocidentais ou decretando o encerramento de mercados onde são efectuadas as vendas ilegais destes objectos, demonstram que as autoridades de Pequim estão empenhadas em credibilizar o país e garantir a estabilidade do investimento estrangeiro."
Em consideração do correspondente interesse didático, este texto foi transcrito para o Santerna extenso.