Como dá conta um artigo do jornalista Pedro Salazar, igualmente na edição de hoje do Diário Económico, "Comissão Europeia (CE) espera um acordo dos Vinte e Cinco sobre a directiva de liberalização dos serviços intra-comunitários nos próximos seis meses. Porém, para o chanceler austríaco, que desde anteontem preside aos destinos da União – num momento de crescente pressão devido à proximidade de legislativas –, esse compromisso só será possível se à directiva Bolkestein for retirado o elemento mais polémico da medida: o 'dumping' social.
'Após uma primeira discussão no Parlamento Europeu (PE), iremos (presumidamente) emendar a nossa proposta [à directiva de liberalização dos serviços]', garantiu ontem Durão Barroso à revista austríaca ‘Profil’. Consequentemente, prosseguia o presidente da CE, 'acredito que um acordo político não está posto de parte durante a presidência austríaca da UE'.
Sobre a aprovação da 'lei Bolkestein' neste semestre, o novo presidente (rotativo) da UE assumiu que essa só será possível se a Comissão a reformular. A 'velha (proposta) é tão fervorosamente criticada por todos [quanto à liberalização do emprego intra-comunitário], que se encontra de facto bloqueada', afirmou Wolfgang Schüssel ao International Herald Tribune.
A premissa mais polémica da lei, e que Schüssel pretende ver reformulada, é a do 'dumping social', que equivale à possibilidade de uma empresa de serviços de determinado Estado-membro instalar-se num outro Estado, recorrendo às regras laborais do país de origem. Para o vienense, que vai a votos em Novembro deste ano, não agir perante esta desregulamentação do mercado laboral pode custar-lhe a reeleição." (As hiperligações foram acrescentadas)
'Após uma primeira discussão no Parlamento Europeu (PE), iremos (presumidamente) emendar a nossa proposta [à directiva de liberalização dos serviços]', garantiu ontem Durão Barroso à revista austríaca ‘Profil’. Consequentemente, prosseguia o presidente da CE, 'acredito que um acordo político não está posto de parte durante a presidência austríaca da UE'.
Sobre a aprovação da 'lei Bolkestein' neste semestre, o novo presidente (rotativo) da UE assumiu que essa só será possível se a Comissão a reformular. A 'velha (proposta) é tão fervorosamente criticada por todos [quanto à liberalização do emprego intra-comunitário], que se encontra de facto bloqueada', afirmou Wolfgang Schüssel ao International Herald Tribune.
A premissa mais polémica da lei, e que Schüssel pretende ver reformulada, é a do 'dumping social', que equivale à possibilidade de uma empresa de serviços de determinado Estado-membro instalar-se num outro Estado, recorrendo às regras laborais do país de origem. Para o vienense, que vai a votos em Novembro deste ano, não agir perante esta desregulamentação do mercado laboral pode custar-lhe a reeleição." (As hiperligações foram acrescentadas)
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