"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.

vineri, noiembrie 25, 2005

Ronda de Doha: "Países pobres ameaçam boicotar Hong Kong"

Nos termos de um artigo da jornalista Mónica Silvares, publicado no Diário Económico de hoje, "O risco é grande de os países em vias de desenvolvimento 'abandonem a mesa das negociações' na Organização Mundial de Comércio se os países ricos não se mostrarem disponíveis para fazer concessões, alertou ontem, Don McKinnon, secretário-geral da Commonwealth. E perante as vozes crescentes de que a reunião ministerial de Hong Kong poderá ser um fracasso, o comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, alertou os países da união que se arriscam a perder tudo se continuarem a apresentar exigências 'irrealistas' no dossier agrícola. 'Parem de se esconder atrás das críticas contra a UE e de fazer exigências irrealistas', afirmou o comissário perante a comissão do comércio internacional do Parlamento Europeu. Por seu turno, os interlocutores da UE devem 'entrar nas verdadeiras negociações', 'em todos os assuntos'. 'A alternativa é arriscar tudo', alertou Mandelson.
'O Brasil decidiu trabalhar com os EUA para fazer pressão sobre a UE', constatou o comissário, acrescentando porém que 'esta escolha não vai fazer avançar a negociação'. Mas o Brasil não é o único país a fazer opções estratégicas. À semelhança do que aconteceu na reunião ministerial de há dois anos, em Cancun, os países em desenvolvimento estão a considerar a hipótese de abandonar a mesa das negociações se 'os países ricos não derem mais do que recebem ou não oferecerem verdadeiros dividendos a favor do desenvolvimento', frisou Don McKinnon. 'Para eles, a ausência de um acordo é melhor do que um mau acordo', precisou o responsável na reunião da Commonwealth, que ontem decorreu em Malta." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto está acessível na íntegra.

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