"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.

duminică, martie 12, 2006

Ronda de Doha: "Impasse mantém-se na reunião de Londres"

De acordo com o Jornal de Notícias de hoje, "Ministros do G-6 (Brasil, Estados Unidos, União Européia, Japão, Índia e Austrália) reuniram-se ontem em Londres na tentativa de avançar para um acordo prévio à cimeira da Organização Mundial do Comércio (OMC), que terá lugar em Doha. A capital britânica encheu-se de manifestantes pedindo medidas contra a pobreza mundial, mas nem por isso o encontro produziu frutos assinaláveis.
O primeiro dos dois dias deste encontro decorreu, segundo uma fonte diplomática europeia, em ambiente de 'intensa reunião de trabalho', mas a a discussão de uma série de cálculos e projecções sobre o impacto de uma maior liberalização comercial nos diferentes países, levando-se em conta diversos cenários de corte de tarifas e redução de subsídios agrícolas, não foi conclusiva e deverá prosseguir hoje.
Temendo que este encontro pouco consiga adiantar, ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, e representantes de outros países já admitem a possibilidade de adiamento do prazo limite para que seja estabelecido um acordo básico, que actualmente é de 30 de abril próximo. Segundo os observadores, a quebra definitiva do impasse deverá ocorrer apenas em Junho ou Julho, e, provavelmente, terá que ser precedida da realização de um encontro de chefes de Estado. A proposta de uma tal reunião de líderes foi feita anteontem a Tony Blair por Lula da Silva, na reunião de trabalho que o presidnete brasileiro teve com o primeiro-ministro britânico.
O impasse nas negociações continua a ser a exigência dos países em desenvolvimento de que as nações ricas reduzam as barreiras alfandegárias e os subsídios no sector agrícola. Em contrapartida, os países ricos querem a queda de tarifas de importação dos bens industriais e uma maior abertura do sector de serviços dos países emergentes."

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