O ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan, disse na sexta-feira que recorrerá à Justiça contra o presidente eleito do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
O petista levantou suspeitas sobre o fato de o ex-ministro ocupar o cargo de presidente do conselho de administração do Unibanco. Em entrevista coletiva concedida na quinta-feira, Berzoini disse que considera "no mínimo estranho" o fato de Malan ter promovido a venda do antigo Banco Nacional para o Unibanco por um "preço irrisório" e depois ter se tornado presidente do conselho do banco.
Nesta sexta-feira, Malan disse, em nota, não reconhecer em Berzoini "autoridade" e "estatura" para lhe dar "lições de ética e de moral". "Seu comentário a meu respeito apenas mantém a tradição de leviandade, irresponsabilidade e gratuita ofensa pessoal que marca o comportamento de certas figuras do mundo da política brasileira quando perdem a compostura", disse Malan. Ao fazer uma alusão ao escândalos que envolvem o PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Malan ainda disse que hoje não é ele quem deve explicações à opinião pública. "E o sr. Berzoini sabe muito bem disto. Como deve saber, agora, que contra ele adotarei todas as medidas judiciais cabíveis." O ex-ministro afirmou também que sempre esteve à disposição para explicar suas ações enquanto esteve no governo. "Mas há um divisor de águas entre minha vida pública de então e minha vida privada de agora. Sobre esta última, hoje, não vejo razão para me explicar, em particular a uma pessoa como o sr. Berzoini."
Na entrevista de quinta-feira, Berzoini criticou as privatizações da gestão Fernando Henrique e a atuação do então governo na CPI do Proer, considerada "chapa-branca" pelo petista. Berzoini também disse que em matéria de ética, o governo Lula supera o de seu antecessor. (Fonte: Reuters)
Obs.: relações entre empresas e o Estado está no objeto de nosso Blog, não está?
O petista levantou suspeitas sobre o fato de o ex-ministro ocupar o cargo de presidente do conselho de administração do Unibanco. Em entrevista coletiva concedida na quinta-feira, Berzoini disse que considera "no mínimo estranho" o fato de Malan ter promovido a venda do antigo Banco Nacional para o Unibanco por um "preço irrisório" e depois ter se tornado presidente do conselho do banco.
Nesta sexta-feira, Malan disse, em nota, não reconhecer em Berzoini "autoridade" e "estatura" para lhe dar "lições de ética e de moral". "Seu comentário a meu respeito apenas mantém a tradição de leviandade, irresponsabilidade e gratuita ofensa pessoal que marca o comportamento de certas figuras do mundo da política brasileira quando perdem a compostura", disse Malan. Ao fazer uma alusão ao escândalos que envolvem o PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Malan ainda disse que hoje não é ele quem deve explicações à opinião pública. "E o sr. Berzoini sabe muito bem disto. Como deve saber, agora, que contra ele adotarei todas as medidas judiciais cabíveis." O ex-ministro afirmou também que sempre esteve à disposição para explicar suas ações enquanto esteve no governo. "Mas há um divisor de águas entre minha vida pública de então e minha vida privada de agora. Sobre esta última, hoje, não vejo razão para me explicar, em particular a uma pessoa como o sr. Berzoini."
Na entrevista de quinta-feira, Berzoini criticou as privatizações da gestão Fernando Henrique e a atuação do então governo na CPI do Proer, considerada "chapa-branca" pelo petista. Berzoini também disse que em matéria de ética, o governo Lula supera o de seu antecessor. (Fonte: Reuters)
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