De acordo com um artigo do jornalista Luís Rego, publicado no Diário Económico, "A Comissão Europeia recebeu um pedido da autoridade de concorrência nacional para proteger o mercado português da fusão energética que está na forja em Espanha.
Abel Mateus, o responsável pela regulação em Portugal, solicitou a Bruxelas que 'examine a concentração' uma vez que, apesar de poder não ser uma fusão comunitária, 'pode afectar significativamente a concorrência no território português', uma disposição prevista no artigo 22º do regulamento das fusões e aquisições. Porém, o pedido – que vai ser posto à consulta de empresas envolvidas e estados membros – parece estar munido de uma fraqueza fundamental, alega uma fonte na Comissão.Mateus faz uso do futuro MIBEL (mercado ibérico de electricidade) para justificar o impacto que a fusão Endesa/Gás Natural terá em Portugal, mas a Comissão só pode avaliar a influência actual dessas empresas no território português, que é reduzida (ver caixa). Bruxelas recusa basear-se em cenários hipotéticos, como o MIBEL, e por isso mesmo vetou a fusão EDP/ENI."
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