"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.

luni, august 08, 2005

Manguinhos admite que contrariou Lei do Petróleo (Brasil)

A Refinaria de Manguinhos admite que contrariou a Lei do Petróleo, conforme divulgou a InvestNews, mas exibe uma série de motivos para isso. O artigo 72 da Lei determinava investimentos em modernização e ampliação das refinarias privadas de 1998 a 2003 sob fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas a empresa não investiu conforme o estabelecido. A falta de investimentos levou petroleiros a responsabilizar não somente o modelo do setor mas também os acionistas de Manguinhos pelo encerramento das atividades, nesta quarta-feira.
Manguinhos revela que tinha um projeto de US$ 100 milhões, respaldado pelo Instituto Francês de Petróleo (atual AXENS) que chegou a parar no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O contrato para o início das obras, segundo Manguinhos, esteve prestes a ser assinado, em 2000, quando uma portaria da ANP tornava a empresa devedora de R$ 200 milhões à União. Trata-se da portaria 21/2001 que tinha por objetivo regulamentar a forma de cálculo dos subsídios previstos na Lei do Petróleo, previstos para a adaptação da Refinaria à nova realidade de mercado. Foi motivo suficiente para a refinaria suspender os investimentos.
"Só em 2004 foi possível convencer a ANP a tornar nulos os critérios que concluíam por subsídios negativos e, por conseqüência, tornar também nula a cobrança de quase R$ 200 milhões. Mas, antes disso, no início de 2001, os acionistas de Manguinhos haviam decidido não assinar o contrato de Modernização, devido às incertezas sobre a situação financeira da Empresa, ameaçada pela absurda cobrança indevida", justifica a companhia em relatório preparado a pedido da InvestNews. (Fonte: InvestNews)

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