"& alias vidi tractatum de fideiussoribus seu assecurationibus, Petro Santerna, Lusitano, Iureconsulto clarissimo autore", Benvenuto Stracca in "De mercatura decisiones, et tractatus varii, et de rebus ad eam pertinentibus in quibus omnium Authorum", 1556. /// Blogue dedicado ao 'Grande Direito Comercial', i.e., ao Direito dos Mercados e das Empresas // Bitácora dedicada al 'Gran Derecho Comercial/Mercantil', i.e., al Derecho de los Mercados y de las Empresas.

marți, decembrie 06, 2005

"Compras on-line feitas com medo" em Portugal

Como dá conta um artigo de Isabel Forte no Jornal de Notícias de hoje, "É a insegurança informática e a falta de privacidade que impedem 48% dos portugueses de adquirir produtos e serviços através da Internet. Por outro lado, 73% afirma que nunca teve necessidade de efectuar compras on-line, enquanto que 88% afiança que continua a preferir o comércio tradicional, designadamente o contacto pessoal com o vendedor e o produto.
Os dados, ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, foram retirados de um inquérito à 'Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Famílias'. Dos 9716 indivíduos inquiridos pelo INE, com idades entre os 16 e os 74 anos, apenas 12% afirmou comprar ou encomendar bens ou serviços pelo método online. Geralmente, são os livros, as revistas e os jornais (32,5%) os produtos com mais procura nas lojas da Internet. Logo seguidos pelos filmes e livros (25,4%) e pelos bilhetes para espectáculos e eventos (23,6%). Só 12,7% dos consumidores online refere adquirir acções na Bolsa, seguros ou proceder à aquisição de serviços financeiros a partir da auto-estrada da informação.
O mesmo estudo revela, ainda, que, no primeiro trimestre deste ano, 42,5% das famílias portuguesas possuía computador em casa e que 31,5% tinha acesso à Internet a partir de casa. O que permite verificar que, entre 2002 e 2005, houve um crescimento médio anual de 16,6% no que diz respeito ao computador e de 27,8% no que se refere à Internet.
Em termos regionais, é em Lisboa e no Algarve onde existem mais famílias com computador (49% e 44%). Tal como é nestas duas regiões onde os agregados estão mais ligados à rede 37,4% em cada uma.
O inquérito mostra, também, que 80% dos indivíduos que acedem à Internet o fazem para enviar e receber e-mails e pesquisar informação sobre bens e serviços. Já 51,3% prefere a rede para efectuar leituras e 'downloads' de jornais e revistas, enquanto que 44% o faz para aceder a organismos públicos.

Números
35,5% de homens utilizam a Internet, contra 28,8% de mulheres.
70% de jovens com idades entre os 16 e os 24 anos, acedem à rede. Apenas 2,3% tem mais de 65 anos.
85,1% licenciados fazem uso da Internet; 77% possui o ensino secundário e apenas 16,4% tem até ao 3.º Ciclo de ensino." (As hiperligações foram acrescentadas)

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